Desconstrução

Se eu pensasse hoje

No eu ia feijão

De anteontem tristeza

Saudades faixas à mesa

Do não outrora talvez

Minhas tuas pernas contorcidas

Ensimesmados olhos teus

Do eterno de quando em quando

Meu remorso esbugalhado

Desvirginados cancros

Do chão de nossa torre

Hemoptise de meu marfim

* * *

Acultura São Paulo!

De teus ontem bois de agora

À sarjeta: nosso epitáfio