Mão Assassina

O porvir é um dilema

Para o homem atual,

Deve-se ter consciência já

Para evitar-se um futuro infernal.

O homem que depreda a natureza

Não é inocente do que faz,

Só pensa no usufruto de hoje

E deixa o amanhã para trás.

Serão graves as consequências

Do egoísmo que maltrata e aflora,

É a ambição seduzindo a vaidade

Para que não se tomem providências agora.

Este é o retrato do homem chamado moderno,

Assassina o futuro e não coloca um freio...

A atmosfera envenenada reclama todos os dias

Dos efeitos da poluição e do caos que já é feio.

Os sintomas já aparecem

No seio da vida humana,

São doenças graves que não têm cura,

Mas a mente do homem continua profana.

Os alimentos naturais são modificados

Pela mão do homem que despreza o bem,

Os animais das florestas são dizimados

E o nosso sonho de um mundo melhor também.

É o pseudo progresso que domina,

Que aniquila, arrasa e destrói...

E os que detêm o poder enganam

Pobre criaturas com a invenção de heróis.

Não estaremos vivos para assistir

À destruição da natureza e suas populações...

O planeta Terra está agonizando

Pelo poder dos que se dizem homens, mas não têm corações.

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 17/10/2009
Código do texto: T1871126
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