Mão Assassina
O porvir é um dilema
Para o homem atual,
Deve-se ter consciência já
Para evitar-se um futuro infernal.
O homem que depreda a natureza
Não é inocente do que faz,
Só pensa no usufruto de hoje
E deixa o amanhã para trás.
Serão graves as consequências
Do egoísmo que maltrata e aflora,
É a ambição seduzindo a vaidade
Para que não se tomem providências agora.
Este é o retrato do homem chamado moderno,
Assassina o futuro e não coloca um freio...
A atmosfera envenenada reclama todos os dias
Dos efeitos da poluição e do caos que já é feio.
Os sintomas já aparecem
No seio da vida humana,
São doenças graves que não têm cura,
Mas a mente do homem continua profana.
Os alimentos naturais são modificados
Pela mão do homem que despreza o bem,
Os animais das florestas são dizimados
E o nosso sonho de um mundo melhor também.
É o pseudo progresso que domina,
Que aniquila, arrasa e destrói...
E os que detêm o poder enganam
Pobre criaturas com a invenção de heróis.
Não estaremos vivos para assistir
À destruição da natureza e suas populações...
O planeta Terra está agonizando
Pelo poder dos que se dizem homens, mas não têm corações.