CATARSES
ENOJO-ME DE GENTE,
DE COISAS AMBULANTES
VIAJANTES DE VIDA SEM SENTIDO,
HOMENS QUE PASSAM E NÃO RELUZEM
IMPORTO-ME COM AS FLORES;
ROSAS DOS JARDINS,
JASMINS QUE A TANTOS ENCANTAM...
REPARO NO CASULO À ESPERA DE LUZ;
AS CORES, OS AMORES...
QUE HÁ DE ENCONTRAR...
REGOZIJO-ME QUANDO EM DIAS QUENTES
AFOGO-ME EM ÁGUAS FRIAS
E EM NOITES VAZIAS
SAPOS E GRILOS A FESTEJAR...
IGNORO OS INSENSÍVEIS,
ESPÉCIMES DESPRESÍVEIS, SEM CORES
E QUE NÃO COLHEM AMORES
PARA AO MUNDO LEVAR