O renegado
Vagando trôpego por nebulosos caminhos
Driblando lixos inorgânicos e fétidos
Tua pele cortada pelo vento em negros moinhos
Destino estrelado em luares pérfidos
Fronte enrugada em tristeza delineada
O escárnio diário massageando teus ouvidos
Velejaste sozinho em urbanas ondas desgovernadas
Ancorando em becos ornados de maltrapilhos espavoridos
A parceira fome urrando nua e crua
Tal qual uma fera angustiada no cio
Guiando-te em desmaios por entre avenidas e ruas
Esculpindo nódoas eternas em teu coração doentio
Espectro humano em lamúrias acorrentado
Alquebrado sem anúncio alvissareiro
Sem casa, sem dinheiro, sem nenhum legado
De propriedade apenas o papelão em forma de travesseiro
Errante itinerante em tua saga sem alento
Arrulhando dignidade em teu lento desfilar
Clamando altruísmo dos jovens de passos desatentos
Açoitando os olhos com teu constante chorar
Em um rústico breviário segue teu calvário colhendo lúgubres quireras
Renegado moribundo com tuas mãos calejadas e pernas feridas
Ainda sonhando em uma quase impossível e auspiciosa quimera
De ser aceito neste país com tantas almas alienadas e perdidas
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri
Vagando trôpego por nebulosos caminhos
Driblando lixos inorgânicos e fétidos
Tua pele cortada pelo vento em negros moinhos
Destino estrelado em luares pérfidos
Fronte enrugada em tristeza delineada
O escárnio diário massageando teus ouvidos
Velejaste sozinho em urbanas ondas desgovernadas
Ancorando em becos ornados de maltrapilhos espavoridos
A parceira fome urrando nua e crua
Tal qual uma fera angustiada no cio
Guiando-te em desmaios por entre avenidas e ruas
Esculpindo nódoas eternas em teu coração doentio
Espectro humano em lamúrias acorrentado
Alquebrado sem anúncio alvissareiro
Sem casa, sem dinheiro, sem nenhum legado
De propriedade apenas o papelão em forma de travesseiro
Errante itinerante em tua saga sem alento
Arrulhando dignidade em teu lento desfilar
Clamando altruísmo dos jovens de passos desatentos
Açoitando os olhos com teu constante chorar
Em um rústico breviário segue teu calvário colhendo lúgubres quireras
Renegado moribundo com tuas mãos calejadas e pernas feridas
Ainda sonhando em uma quase impossível e auspiciosa quimera
De ser aceito neste país com tantas almas alienadas e perdidas
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri