A DINASTIA DAS PALMEIRAS DO BABAÇU
A região do Mearim e o Lago do Junco,
Fazem o grande Estado do Maranhão,
É um paraíso eterno de palmeiras,
Nascem palmeiras até na palma da mão.
As quebradeiras são organizadas,
Recebem apoio internacional,
Com associações e cooperativas,
A UNICEF é a mãe primordial.
São as mulheres combatentes,
Que produzem óleos e sabonetes,
Exportam para toda a Europa,
São as mulheres, as pioneiras.
Criaram a Lei do Babaçu Livre,
Se não fosse a guerreira Dadá,
O que seria de nós quebradeiras?
Agropecuária é atividade transitória,
Plantam capim braquiária,
Aqui nunca foi lugar de pastagens,
Derrubando as nossas palmeiras,
Até parece uma brincadeira.
Já partiram os guanás e acroás-gamelas,
Extinção do nosso povo indígena,
Restando os tenebrosos guajajaras,
Das margens do grande rio Mearim,
Atualmente ficaram as palmeiras,
Que os povos cruéis aspiram ao fim.
Não é lugar de grandes rebanhos,
Muito menos de plantação de soja.
Com a chegada do tal biodiesel,
Exterminam com as palmeiras,
Plantando mamona, soja e girassol,
Sugando tudo o que dá óleo vegetal.
O governo nem quer saber,
De aproveitar o coco babaçu,
Que tem óleo e serve pra tudo.
As terras das coletas do coco,
Serão devastadas em mares de mamona,
É a corrida grandiosa do biodiesel,
As siderúrgicas levam o coco inteiro,
Queimando com destreza nas caldeiras,
É o coco que me rende dinheiro,
Vou ficar sem quebrar o coco,
De que irei viver no amanhã?
O governo não me olha,
Não me assiste e nem dá guarida,
É igual à exploração dos franceses,
Dos holandeses e portugueses.
Quando chegaram ao Maranhão.
Grandes pecuaristas do sul,
Compram terras ao preço de banana,
Outros investem em mares de canaviais,
Na pobre terra dos maranhenses.
A região do Mearim e o Lago do Junco,
Fazem o grande Estado do Maranhão,
É um paraíso eterno de palmeiras,
Nascem palmeiras até na palma da mão.
As quebradeiras são organizadas,
Recebem apoio internacional,
Com associações e cooperativas,
A UNICEF é a mãe primordial.
São as mulheres combatentes,
Que produzem óleos e sabonetes,
Exportam para toda a Europa,
São as mulheres, as pioneiras.
Criaram a Lei do Babaçu Livre,
Se não fosse a guerreira Dadá,
O que seria de nós quebradeiras?
Agropecuária é atividade transitória,
Plantam capim braquiária,
Aqui nunca foi lugar de pastagens,
Derrubando as nossas palmeiras,
Até parece uma brincadeira.
Já partiram os guanás e acroás-gamelas,
Extinção do nosso povo indígena,
Restando os tenebrosos guajajaras,
Das margens do grande rio Mearim,
Atualmente ficaram as palmeiras,
Que os povos cruéis aspiram ao fim.
Não é lugar de grandes rebanhos,
Muito menos de plantação de soja.
Com a chegada do tal biodiesel,
Exterminam com as palmeiras,
Plantando mamona, soja e girassol,
Sugando tudo o que dá óleo vegetal.
O governo nem quer saber,
De aproveitar o coco babaçu,
Que tem óleo e serve pra tudo.
As terras das coletas do coco,
Serão devastadas em mares de mamona,
É a corrida grandiosa do biodiesel,
As siderúrgicas levam o coco inteiro,
Queimando com destreza nas caldeiras,
É o coco que me rende dinheiro,
Vou ficar sem quebrar o coco,
De que irei viver no amanhã?
O governo não me olha,
Não me assiste e nem dá guarida,
É igual à exploração dos franceses,
Dos holandeses e portugueses.
Quando chegaram ao Maranhão.
Grandes pecuaristas do sul,
Compram terras ao preço de banana,
Outros investem em mares de canaviais,
Na pobre terra dos maranhenses.