Fortuna de Um Pobre
FORTUNA DE UM POBRE...
Das migalhas que vive e que a sorrir repassa;
Aos necessitados envia; e com carinho junto!
Se por uns é tido por pobre e na desgraça,
Por outros, agradecido pelos bons frutos!
Muitos se indignam e prestam atenção...
Como viver ao repartir o que ganhou;
Estudiosos as contas fazem e erradas dão,
Por uma vez que ao mercado oscilou.
Quando lhe perguntara um cidadão ao ver tanta bondade,
A resposta foi dada, mas o mesmo não entendeu!
O que se tem que vejam os outros! O coração não invade!
Não enxergam pelo amor, a quanta bonança recebeu.
Quem já foi ajudado, por certo o mesmo fizera;
É uma corrente ao próximo que sem aparecer;
O que ignora, tem por certo um coração de fera;
Uma vez que recebido de Deus, a fonte do saber!
Dádivas são dádivas, quão opulentas e majestosas!
Quem pouco recebe sabe o muito que concede...
Não é conversa fiado, nem também efeito de prosas...
É o valor maior que se dá, sabido de onde procede!
BARRINHA, 09-09-09 – 12; 32.
Antonio ISRAEL Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com