Atos que Machucam
Como você sabe amigo,
Somos amigos faz anos!
Nunca esteve nos meus planos
Falar tais coisas contigo.
Eu me sinto sem abrigo;
Com atos apodrecidos,
Antes jamais permitidos,
Pelos moralistas do estado.
Nosso povo está mergulhado
Em coisas que não têm sentidos.
Vejo assaltos nas esquinas,
Muitos lares são violados,
Jovens pelas ruas drogados,
Prostituição de meninas.
Mães vis e cruéis assassinas,
Matam indefesas crianças,
Com aspecto de vinganças,
Fazendo-lhes de inimigas;
Quando ainda em suas barrigas,
Levam-nas para matanças.
Violência contra as mulheres,
Sexo com aberrações,
Causando-lhes frustrações
Os que lhes fazem pé de alferes.
Elas mudam caracteres,
Dão-se à prostituição,
Mudam pro sexo, a afeição.
Homens fazem-nas sofrer,
Negando-lhes sentir prazer,
Machucando-lhes o coração.
Há filhos desnaturados,
Puxam armas matam pais,
Sendo cruéis cada vez mais
São rudes e desalmados.
Agindo sempre drogados
Cometem ações de insanos,
Não Parecem ser humanos,
Ódio e revolta alimentam,
Suas más ações os sustentam
E perecem cheios de enganos.
O que nós podemos fazer
Para salvarmos nossa terra,
Tão inclinada para a guerra
Que dizima e faz sofrer?
Tu estás ouvido o gemer
Dos que sofrem a violência?
É o resultado da ausência
Da presença do Senhor,
Que apesar do grande amor
Está perdendo a paciência.