NINGUÉM MERECE!
Ah, mas ninguém merece!
E eu farei até uma prece
Por almas atormentadas
Que ao inferno, fadadas
Tamanha é a desfaçatez
Até parece embriaguez
Do modo como reagem
E são tantas as bobagens
Que fico me perguntando
Por que tanta importância
Sigo eu, estressada, dando
A demasiada ignorância?
Há personalidades fúteis
Com argumentos inúteis
E outras, são malevolentes
O que há com essa gente?
Meu Deus, preciso entender
Para melhor poder conviver
Por que tanta gente torta?
Nem sei porque me importa!
Mesmo que ninguém mereça
Ainda alimento uma crença
Nessa tal de humanidade
E desejo muito, de verdade
Que possamos nos dar as mãos
E, enfim, vivermos como irmãos!