NINGUÉM MERECE!

Ah, mas ninguém merece!

E eu farei até uma prece

Por almas atormentadas

Que ao inferno, fadadas

Tamanha é a desfaçatez

Até parece embriaguez

Do modo como reagem

E são tantas as bobagens

Que fico me perguntando

Por que tanta importância

Sigo eu, estressada, dando

A demasiada ignorância?

Há personalidades fúteis

Com argumentos inúteis

E outras, são malevolentes

O que há com essa gente?

Meu Deus, preciso entender

Para melhor poder conviver

Por que tanta gente torta?

Nem sei porque me importa!

Mesmo que ninguém mereça

Ainda alimento uma crença

Nessa tal de humanidade

E desejo muito, de verdade

Que possamos nos dar as mãos

E, enfim, vivermos como irmãos!

Patrícia Rech
Enviado por Patrícia Rech em 05/09/2009
Código do texto: T1794484
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