Uma lição de vida
Intento?
E da perda? que lamento!
Que pranto!
Nesse desfecho se mortifica.
E aflito!
Busca rebusca e exclama.
Incansável, firme na intenção
Desse anseio
Fremente excitação, não domina
Cismando.
Procura a maior riqueza
Que no seu intimo se almeja
E nessa efervescência que o algema
Caminha
Nada vê à sua volta
Que revolta
Apenas o asno seu pecúlio
O faz matuto
Desatinado alvoraçado corre que nem danado
Na perda desse capital
Seguro Aforro
Deplora
Desanimado senta-se numa pedra na berma
E pensa
Pela primeira vez talvez , que o fez
Vem – lhe à mente
O cansaço o faz cismar, ciente.
O resto da vida será mendigar?
Que azar.
E agora que fazer?
Tristonho, envelheceu num instante.
Invalidou-se.
Seus olhos não enxergavam
Que tão perto dele estava a paz
Ali mesmo a seu lado
Toda a vida tinha o acompanhado
A sua maior abundância
Não no burro, que apodava de a sua ruína
Mas ganhou em entendimento
Nesse momento
Entorpecido tinha vivido persuadido
que sem asno não teria o seu ganho
Põe a albarda do asnático as costas
E regressa cabisbaixo e envergonhado…
Tinha a riqueza nas mãos , no suor do seu corpo.
O sol posto o convidou à janta .
A temperança
Tinha prosperado na vida, sentado no costado do teimoso
A abastança.
E num segundo de introspecção
Recebe a maior lição da sua vida
e o asno, não mais procurou.. debandou
De tta
01~09~09
Mote:ESTÁ DENTRO DE NÓS
Da história de um homem que se governava à custa de um burro e este a certa altura foge. O homem desatina.
Auristela Fusinato Wilhelm
Intento?
E da perda? que lamento!
Que pranto!
Nesse desfecho se mortifica.
E aflito!
Busca rebusca e exclama.
Incansável, firme na intenção
Desse anseio
Fremente excitação, não domina
Cismando.
Procura a maior riqueza
Que no seu intimo se almeja
E nessa efervescência que o algema
Caminha
Nada vê à sua volta
Que revolta
Apenas o asno seu pecúlio
O faz matuto
Desatinado alvoraçado corre que nem danado
Na perda desse capital
Seguro Aforro
Deplora
Desanimado senta-se numa pedra na berma
E pensa
Pela primeira vez talvez , que o fez
Vem – lhe à mente
O cansaço o faz cismar, ciente.
O resto da vida será mendigar?
Que azar.
E agora que fazer?
Tristonho, envelheceu num instante.
Invalidou-se.
Seus olhos não enxergavam
Que tão perto dele estava a paz
Ali mesmo a seu lado
Toda a vida tinha o acompanhado
A sua maior abundância
Não no burro, que apodava de a sua ruína
Mas ganhou em entendimento
Nesse momento
Entorpecido tinha vivido persuadido
que sem asno não teria o seu ganho
Põe a albarda do asnático as costas
E regressa cabisbaixo e envergonhado…
Tinha a riqueza nas mãos , no suor do seu corpo.
O sol posto o convidou à janta .
A temperança
Tinha prosperado na vida, sentado no costado do teimoso
A abastança.
E num segundo de introspecção
Recebe a maior lição da sua vida
e o asno, não mais procurou.. debandou
De tta
01~09~09
Mote:ESTÁ DENTRO DE NÓS
Da história de um homem que se governava à custa de um burro e este a certa altura foge. O homem desatina.
Auristela Fusinato Wilhelm