PODRIDÃO SOCIAL

Fecham os olhos da vergonha

Aniquilam membros da decência...

Atropelam àquele que não se imponha

Esbravejam o grito da obediência.

Pisam macio a massa inteira...

Escamoteiam as evidências

Abafam eco da palavra verdadeira

Escondem os frutos: consequências.

Bradam as vozes da hipocrisia

Buscam a tão sonhada salvação

Rezam pai-nosso, ave-maria...

Curvam joelhos em oração.

Onde buscar anestesia ou solução?

Em versos perdidos soltos ao vento

Na brasa de papel que acende a escuridão

Em líquido envernizado pelo tempo.

Até a minha alegria tem instantes de tristeza... boa noite amados... bjos!!!

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 26/08/2009
Código do texto: T1776310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.