PODRIDÃO SOCIAL
Fecham os olhos da vergonha
Aniquilam membros da decência...
Atropelam àquele que não se imponha
Esbravejam o grito da obediência.
Pisam macio a massa inteira...
Escamoteiam as evidências
Abafam eco da palavra verdadeira
Escondem os frutos: consequências.
Bradam as vozes da hipocrisia
Buscam a tão sonhada salvação
Rezam pai-nosso, ave-maria...
Curvam joelhos em oração.
Onde buscar anestesia ou solução?
Em versos perdidos soltos ao vento
Na brasa de papel que acende a escuridão
Em líquido envernizado pelo tempo.
Até a minha alegria tem instantes de tristeza... boa noite amados... bjos!!!