CAPITALISMO SELVAGEM
No fétido ventre da decadente mãe,
Germinam os frutos abortados de nossa geração
Perdida,
(profundamente enraizada no amargo pessimismo
Dos séculos industriais).
Assim nascem os filhos deserdados
De pátrias sem leis,
Vítimas eternas da exploração massificada
Dos miseráveis.
Mendigos na carnificina feroz de um capitalismo
Cada vez mais selvagem,
Profetizado nesse mundo pagão
Em nome da profana riqueza dos senhores
Capitalistas.
Eis aí a ambição sem limites vicejando
Seu atroz veneno na acidez genocida
De nossos dias
Vorazes.