CONCLUSÕES PRECIPITADAS

Quando o vento balança a árvore,

as folhas naturalmente caem.

Quando o amor atinge a alma,

perdem-se logo a calma.

Quando a nuvem cobre o sol,

rapidamente escurece.

Mas, se um cão está rosnando,

talvez esteja só sonhando.

Quando alguém fecha a cara,

vem alguém logo implicando.

Quando os olhos estão vermelhos,

alguém já mete seus bedelhos.

E assim caminha a humanidade!

Só tirando conclusões precipitada,

julgam tudo e todos, sem piedade.

Não julguemos pra não sermos julgado!

Dizem as sagradas escrituras,

a todo o cristão comportado.

18/08/09

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 20/08/2009
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