Águas de Janeiro
O córrego do amor navega no interior da mata
As águas fluem em cânticos aos pássaros velozes
A floresta escura de dia encontra a nascente
Os rumores serão de insetos picantes e barulhentos
O vento nos galhos e folhagens, acena ao estreito
As bromélias e orquídeas alegres, revigoram a passagem
As maritacas grulham do alto em busca do alimento
O ruidoso Rio transforma-se em vilarejo
Calmo, belo, é pequeno o riacho.