O Rei
Como você prefere sua culpa?
Junto com uma bela taça de cicuta?
Ou embebida no mais doce vinho tinto?
Você pode ser tudo...
Mas não queira se fazer de burro
Ou muito menos cego
Já que estas mentiras são tão pobres de encantos
Que ate da vergonha de as repetir
Quando uma vida cai...
A sempre um bando de moribundos indo atrás.
Parasitas que se aproveitam dos restos podres da felicidade alheia
Como cães magros... Com seus estômagos atrofiados,
Que talvez nem suportem a alegria de comer.
Eles esperam nossos tropeços
Nossos deslizes...
Assim com esperamos...
Os erros dos que habitam acima de nos
Então não demonstre medo
Sorria frente ao seu publico
E faça como manda o figurino
Nesses salões somos todos honestos e dignos:
“Campeões de elegância e gozo...”
Nós julgamos o que é certo...
E não há, nesse mundo... Quem possa nos julgar.
Vamos dançar a polka!
Rodopiar e rodopiar eternamente ao som de uma marcha louca!
Vamos nos consumir com nossa própria ganância
A euforia que destrói toda esperança ao seu redor...
“Vida longa ao REI!”