O Rei

Como você prefere sua culpa?

Junto com uma bela taça de cicuta?

Ou embebida no mais doce vinho tinto?

Você pode ser tudo...

Mas não queira se fazer de burro

Ou muito menos cego

Já que estas mentiras são tão pobres de encantos

Que ate da vergonha de as repetir

Quando uma vida cai...

A sempre um bando de moribundos indo atrás.

Parasitas que se aproveitam dos restos podres da felicidade alheia

Como cães magros... Com seus estômagos atrofiados,

Que talvez nem suportem a alegria de comer.

Eles esperam nossos tropeços

Nossos deslizes...

Assim com esperamos...

Os erros dos que habitam acima de nos

Então não demonstre medo

Sorria frente ao seu publico

E faça como manda o figurino

Nesses salões somos todos honestos e dignos:

“Campeões de elegância e gozo...”

Nós julgamos o que é certo...

E não há, nesse mundo... Quem possa nos julgar.

Vamos dançar a polka!

Rodopiar e rodopiar eternamente ao som de uma marcha louca!

Vamos nos consumir com nossa própria ganância

A euforia que destrói toda esperança ao seu redor...

“Vida longa ao REI!”

Otávio Otto
Enviado por Otávio Otto em 19/07/2009
Reeditado em 19/02/2010
Código do texto: T1708042
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.