O Tal

Vivem graças a mim.

Convivem, sonham, imploram.

De mim, dependem.

Por bem ou mal,

Todos se apaixonam.

Afinal, sou eu o tal.

Mesmo os maltratando,

Por mim, morreriam,

Matariam,

Viram todos loucos.

E o melhor de tudo:

Não são poucos.

Não sou um ser

De todo mal.

Apesar de estrela,

Sou simples, modesto,

E admito

Sou eu o tal.

Pelos meus olhos

Se vêem

Pela minha boca

Tagarelam

E pelos meus ouvidos...

Bom, meus ouvidos só me ouvem.

E por eles, há de me ouvirem.

Somente eu.

Eu,eu,eu

Concreto, papel, metal

Todos são meus filhos

Pois sou eu o tal

O tal do Capital.

ganesha
Enviado por ganesha em 18/07/2009
Código do texto: T1706835