A Bela e a fera
O garboso grilo fantasiou-se de cordeiro
Aproximou-se da Bela fazendo-se amigo
A Bela revelou-lhe seus segredos
O grilo ficou grilado com a Bela da fala
Cuidado!
O gritante grilo expôs sua ira
Deixando griséu a amizade com a Bela
O grilo falante atuou com detração
O grilo soltou seu grisu pelas letras
Contundente
A dignidade dela levou à digressão
A dialética da Bela foi em vão
Inesperadamente, a estupidez!
Tal malquerença malsoante do mentecapto
Confirma a insensatez de alguns grilos falantes
Que andam em derredor de Belas almas
O Jucundo grilo estava sob jugo
Por isso a Bela perdoou a insipiência dele
Pela equidade
Pela cor da amizade
Pelo sentimento que leva alguém a desejar o bem de outrem
Fica a reminiscência
Dos bons momentos sem grilos