A Bela e a fera

O garboso grilo fantasiou-se de cordeiro

Aproximou-se da Bela fazendo-se amigo

A Bela revelou-lhe seus segredos

O grilo ficou grilado com a Bela da fala

Cuidado!

O gritante grilo expôs sua ira

Deixando griséu a amizade com a Bela

O grilo falante atuou com detração

O grilo soltou seu grisu pelas letras

Contundente

A dignidade dela levou à digressão

A dialética da Bela foi em vão

Inesperadamente, a estupidez!

Tal malquerença malsoante do mentecapto

Confirma a insensatez de alguns grilos falantes

Que andam em derredor de Belas almas

O Jucundo grilo estava sob jugo

Por isso a Bela perdoou a insipiência dele

Pela equidade

Pela cor da amizade

Pelo sentimento que leva alguém a desejar o bem de outrem

Fica a reminiscência

Dos bons momentos sem grilos

Maricília Lopes Silva
Enviado por Maricília Lopes Silva em 21/06/2009
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