Desencontros
Não me encontro em coisas vãs,
Estou presente no sol das manhãs.
Trago na face à cor rosada das maçãs,
A Lua cândida banha-me e faz-nos irmãs.
Sou melancólica em lampejos intensos
Logo em segundos sorrisos imensos
No desamor reflito os desencontros
Refino o amor então apronto e me encontro.
Por vezes me consumo vivendo a razão,
Quando tudo é feio e lixo para a Nação:
Isolo e esqueço o amor “Homem Mulher”
Quando gestante estou da Flor do Mal Me Quer.
Nesse passinho vou longe em meu jeito
Não muito eu posso mais deixo o meu feito,
Choro e reflito a dor dos mais aflitos
Preciso amar meus irmãos em conflitos.
Trago comigo a missão de uma lida
De amar o bem repassando Pra vida
No olhar deixar a chave da igualdade,
Poder dizer: Amo-Te sem maldade.
Mais outra parte de mim camufla a leoa
Sou uma amante pura, louca e sem proa.
Um Tsunami minha pele entoa
Em desencontros a canção que ecoa!
Goretti Albuquerque.