SENZALA
É aflito o olhar de desespero
a palavra que acusa
a voz que condena
inocência maculada
jogados ao relento...
Triste dilema
paralelas que deságuam
saídas para esgotos
despejos que fedem
justiça que bóia...
Na multidão
são eles
que fazem história,
sempre ilesos
cupins que devoram...
Na memória lembranças
quebra-cabeça
corações em pedaços
espalhados em cativeiros.
Voa esperança...