SENZALA

É aflito o olhar de desespero

a palavra que acusa

a voz que condena

inocência maculada

jogados ao relento...

Triste dilema

paralelas que deságuam

saídas para esgotos

despejos que fedem

justiça que bóia...

Na multidão

são eles

que fazem história,

sempre ilesos

cupins que devoram...

Na memória lembranças

quebra-cabeça

corações em pedaços

espalhados em cativeiros.

Voa esperança...

Jamaveira
Enviado por Jamaveira em 28/05/2006
Código do texto: T164895
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.