Vo[mi]tei eleitoralmente
Acabo, caras e caros, de vir
De dar ao Presidente da Mesa
O papelinho esse em que o voto,
Cousa virtual onde as houver, mínimo
Em transcendências... Pregoam-nos que
Os elegemos livremente: Nós que, perdemos
As crenças quase todas, agarramos esses contos
De os elegermos livremente e, portanto, de eles serem
Os nossos representantes autênticos e certos: Que gloriosa
Fé, esta nova, nas igrejas intranscendentes que são os estados!
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NOTA.- No reino bourbónico de "España" (Spain) os súbditos, que somos, temos de entregar o papelinho esse do voto à/ao presidente da mesa a/o qual o introduz pela fenda ou racha ou burato ou greta ou aberturinha ou o que for, da urna.