Vo[mi]tei eleitoralmente

Acabo, caras e caros, de vir

De dar ao Presidente da Mesa

O papelinho esse em que o voto,

Cousa virtual onde as houver, mínimo

Em transcendências... Pregoam-nos que

Os elegemos livremente: Nós que, perdemos

As crenças quase todas, agarramos esses contos

De os elegermos livremente e, portanto, de eles serem

Os nossos representantes autênticos e certos: Que gloriosa

Fé, esta nova, nas igrejas intranscendentes que são os estados!

....

NOTA.- No reino bourbónico de "España" (Spain) os súbditos, que somos, temos de entregar o papelinho esse do voto à/ao presidente da mesa a/o qual o introduz pela fenda ou racha ou burato ou greta ou aberturinha ou o que for, da urna.