MUNDO SOLIDÁRIO
O mundo em que me debrucei
não tinha portas,
nem portões
nem portais
– besteiras convencionais.
O mundo que idealizei
era simples,
descomplicado,
sem vil metal,
sem fogo cruzado
– nada neoliberal.
O mundo que ainda vislumbro,
apesar dos pesares,
e de ser imaginário,
é menos inumano
– no mínimo, solidário.
Fort., 02/06/2009.