saudades do BRASIL
Ah! Nostalgia do meu peito
Que aperta e parte o coração
São dia tantos indevidos
De corpo ausente e alma triste
E no fulgor de minha solitude
Escrevo o verso, batuco o samba
Ah! Que saudades dos mulatos
Dos ingratos e dos espertos
Que saudade das ladeiras
Das zoeiras e das cantigas
Que saudade das favelas
Das vielas e das sofridas
Ah! Que saudade deste colo
Que tanto acolhe que tanto quero
E lá...
Quem não ginga se balança
Quem não dança se mistura
Quem lá vive, vive doce
Aqui amargo vivo o tempo
Com Deus fiquem vós
E lá está, braço aberto
Esperando que eu volte.