SEM SURRAS

Sem surras

Não tenhas medo

Não cometestes erro algum

Continue seu ofício com zelo

Neste país que habitas

Ou onde quer que vás

Certamente encontrarás

Alguém que não satisfarás

Estará a viver as turras

Com vontade de dar-vos surras

Não vos esqueçais

Até mesmo as pedras mais duras

Desfazem-se com o tempo

Tornam-se pequenas partículas

Que voam com o vento

Tolices do momento

Não dês ouvidos aos que vos censuram

Pobres tolos do poder abusam

Não sabem que os poetas sonham

De tantos as feridas curam

Bocas benditas murmuram

Preces ao Criador jóias de puro louvor

Há os que cheios de amor

Loquazes em seu forte louvor

Pela estrada da vida pulam

Cantam, dançam imaginam.

Um mundo melhor

Onde possam conjugar

O verbo amar

Sem medo do castigo, sem surras.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 23/05/2009
Código do texto: T1609654
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