Poetas à margem
Canto se métrica e sem melodia,
em prosa minha humilde poesia,
espaço no tempo onde eternizo meus sentimentos.
Não ouso mudar o mundo nem alimento utopias,
apenas sinto-me bem em verbalizar a agonia.
Faço parte de um grande exército solitário,
de degrados e exilados no seu próprio mundo.
Mundo onde os fortes suportam dor dobrada,
por terem o don de serem oque são.
E os fracos se tornam farrapos de homens,
por não terem o don de sentir o verdadeiro amor.
Sou apenas a mão anonima, escolhida pela poesia,
para suavisar a triste e feia face do amor