Poetas à margem

Canto se métrica e sem melodia,

em prosa minha humilde poesia,

espaço no tempo onde eternizo meus sentimentos.

Não ouso mudar o mundo nem alimento utopias,

apenas sinto-me bem em verbalizar a agonia.

Faço parte de um grande exército solitário,

de degrados e exilados no seu próprio mundo.

Mundo onde os fortes suportam dor dobrada,

por terem o don de serem oque são.

E os fracos se tornam farrapos de homens,

por não terem o don de sentir o verdadeiro amor.

Sou apenas a mão anonima, escolhida pela poesia,

para suavisar a triste e feia face do amor

Alessandro Faria de Oliveira
Enviado por Alessandro Faria de Oliveira em 20/05/2009
Código do texto: T1605397