O ÍNDIO E A GLOBALIZADA

Eu quero isto coragem

Você quer a vida

O quê faz a gente amar

O sorriso perene da mata

Agora que o tempo já passou

O sonho vem na hora certa

A noite estrela que brilha

Nas mãos que cruzam atrás do vidro

Quero desejar-lhe sorte

Enquanto vejo-me arco-e-fecha

Na luz que a lua amanheceu

Na boca que mastiga raízes

Você entre linhas assimétricas que voam

High-tech para comunicar

Eu luto no sol que corre centenário

Sobre a doce terra bem-te-vi e alfavaca

Meu olhar de pão e queijo

Manteiga doce de açaí

Cores da fonte que lavam seus pés

Eu índio, você a globalizada

MOISÉS CKLEIN.

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 17/05/2009
Código do texto: T1598740
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