O ÍNDIO E A GLOBALIZADA
Eu quero isto coragem
Você quer a vida
O quê faz a gente amar
O sorriso perene da mata
Agora que o tempo já passou
O sonho vem na hora certa
A noite estrela que brilha
Nas mãos que cruzam atrás do vidro
Quero desejar-lhe sorte
Enquanto vejo-me arco-e-fecha
Na luz que a lua amanheceu
Na boca que mastiga raízes
Você entre linhas assimétricas que voam
High-tech para comunicar
Eu luto no sol que corre centenário
Sobre a doce terra bem-te-vi e alfavaca
Meu olhar de pão e queijo
Manteiga doce de açaí
Cores da fonte que lavam seus pés
Eu índio, você a globalizada
MOISÉS CKLEIN.