O CEGO

Num invólucro d’alma o qual transfiro
A luz que o mundo com sucesso colhe,
Na claridade inebriante ao cego, mira,
Tem luz o escuro os olhos que acolhe.

Luz d’alma que o fosforescente brilha
Na sensação que do escuro atrapalha,
Ser cego é o que sem luz a alma trilha;
Brilhante o poder de ter plena batalha.

Ainda caminhando difícil e sob auxilio
Sem tropeçar nas erradicas calçadas,
Cobrindo-lhe manto em que dá exílio
Dá-lhe força e coragem, presenteadas.

Sob a escuridão de que nada vemos;
Transgride a dor; pensamentos alheios:
Numa escuridão quer infeliz tememos;
Sem medrar lágrimas, é assim o enleio

Enleio = embaraço
Barrinha , 11 de maio de 2009 16h23min.

Antonio Israel Bruno

11/05/2009 20h56 - ANGELICA GOUVEA
A inda que da luz
N ada vejo
 T enho nos olhos o lampejo
O nde sigo no escuro
N o coração um desejo puro
I r de encontro a claridade
 O nde eu possa viver a minha realidade.
I nda que a claridade esteja no coração
S ou feliz e vivo a emoção
R eceber do céu a direção
A todo momento a sensação
E m ter nos outros sentidos
L iberdade de ação. COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 11/05/2009
Reeditado em 20/05/2009
Código do texto: T1588131
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