Homem: Robô de Pedra
Homem: Robô de Pedra
Sê o que se é
Agradece o que há de ser
Vive como deve viver
E ainda sim
se atua infame
com que se é
Ainda sim sempre
esquece o que se é
e se lembra o que deve
E assim cresce
com uma antítese
e termina como paradoxo
afinal sempre seguir em frente
sempre fingir o futuro
e infringir o passado
Amar, é pecado
viver é errado
o certo é correr
o futuro duramente
sólido em si só
Crescer faz parte
e fundir o futuro
no passado é parte
do presente das
máquinas sólidas
que são o homem
Se come, vive
e trabalha, isso
se o mundo é para
se amparar e se
vive sem prazer
de viver, apenas
com vontade de morrer
Vida destruase para nós
E explode esses gigantes
homens de pedra que
vivem por viver
Vida se destrua para nós?
Ass: Danielle Rodrigues Guimarães