Homem: Robô de Pedra

Homem: Robô de Pedra

Sê o que se é

Agradece o que há de ser

Vive como deve viver

E ainda sim

se atua infame

com que se é

Ainda sim sempre

esquece o que se é

e se lembra o que deve

E assim cresce

com uma antítese

e termina como paradoxo

afinal sempre seguir em frente

sempre fingir o futuro

e infringir o passado

Amar, é pecado

viver é errado

o certo é correr

o futuro duramente

sólido em si só

Crescer faz parte

e fundir o futuro

no passado é parte

do presente das

máquinas sólidas

que são o homem

Se come, vive

e trabalha, isso

se o mundo é para

se amparar e se

vive sem prazer

de viver, apenas

com vontade de morrer

Vida destruase para nós

E explode esses gigantes

homens de pedra que

vivem por viver

Vida se destrua para nós?

Ass: Danielle Rodrigues Guimarães

Danielle Rodrigues Guimarães
Enviado por Danielle Rodrigues Guimarães em 09/05/2009
Reeditado em 21/10/2009
Código do texto: T1584291
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