Trevo da Morte
"Dedico esse singelo poema a meus amigos poetas, Edson Gonçalves Ferreira e Andalaquim André, por enorme adimiração que tenho pelo trabalho literário de ambos e pela amizade que esse site pode proporcionar."
Senta no banco e chora
Ao ver que a pomba foi embora
Às crianças não brincam
Pois a bomba devora a estória
Deita na rede e decança
Quando , de fato, a sua ânsia
Pelo futuro do mundo
Trouxe contigo à distância
Do que é o próprio futuro
Divirta-se com a cômica das nossas fraquezas
É da nossa natureza destruir a natureza
Matar inimigos de conveniência
A pau e pedra_com as armas da ciência
Foice que trouxe a dor
E trouxe a morte
Inchada que matou a flor
E o trevo da sorte
Vida, que culpa tens
Tu que sempre fostes o caminho
Se foi o homem que fez a guerra
E destruiu-se tão sozinho?