Trevo da Morte

"Dedico esse singelo poema a meus amigos poetas, Edson Gonçalves Ferreira e Andalaquim André, por enorme adimiração que tenho pelo trabalho literário de ambos e pela amizade que esse site pode proporcionar."

Senta no banco e chora

Ao ver que a pomba foi embora

Às crianças não brincam

Pois a bomba devora a estória

Deita na rede e decança

Quando , de fato, a sua ânsia

Pelo futuro do mundo

Trouxe contigo à distância

Do que é o próprio futuro

Divirta-se com a cômica das nossas fraquezas

É da nossa natureza destruir a natureza

Matar inimigos de conveniência

A pau e pedra_com as armas da ciência

Foice que trouxe a dor

E trouxe a morte

Inchada que matou a flor

E o trevo da sorte

Vida, que culpa tens

Tu que sempre fostes o caminho

Se foi o homem que fez a guerra

E destruiu-se tão sozinho?

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 05/05/2009
Reeditado em 06/05/2009
Código do texto: T1578079