Os olhos dos pedintes
Úmidos e fundos
Gritam dentro de mim
Por pão
e generosidade
Os olhos doloridos dos negros
Gritam por reconhecimento
Justiça
e igualdade
Os olhos mundanos
Das prostitutas
nas esquinas
Gritam veladamente
Por dignidade
Os olhos das crianças
Transbordam de alegria
E inocencia
Tão longe
da maldade
Os olhos mortos dos cegos
Escuros como a noite
Clamam por um fio
De claridade
Os olhos doídos dos velhos
Não gritam mais
Embebidos de resignação
E humildade
Na cruz, os olhos de Cristo
Quando se fecharam
Deixaram cair uma lágrima na terra
Eivada de dor e iniqüidades!!
Úmidos e fundos
Gritam dentro de mim
Por pão
e generosidade
Os olhos doloridos dos negros
Gritam por reconhecimento
Justiça
e igualdade
Os olhos mundanos
Das prostitutas
nas esquinas
Gritam veladamente
Por dignidade
Os olhos das crianças
Transbordam de alegria
E inocencia
Tão longe
da maldade
Os olhos mortos dos cegos
Escuros como a noite
Clamam por um fio
De claridade
Os olhos doídos dos velhos
Não gritam mais
Embebidos de resignação
E humildade
Na cruz, os olhos de Cristo
Quando se fecharam
Deixaram cair uma lágrima na terra
Eivada de dor e iniqüidades!!