POEIRA

Ela entra devagar

Silenciosa

Sem ninguém ver

Entra porta a dentro

Trazida pelo vento

Invade a casa

Pela janela

Pelo telhado

Pela brecha

É quase invisível

Por isso ninguém ver

Acomoda-se nos móveis

No chão

Em qualquer lugar

É esperta e ligeira

A danada da poeira

Invade a casa inteira

Deixa a gente incomodado

E não adianta limpar

Ela volta a incomodar

Não importa quando dizem:

Eta!Maldita poeira!

ivonete soares de almeida
Enviado por ivonete soares de almeida em 31/03/2009
Código do texto: T1515259
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