Miro e Vejo...
Devagar...
Silenciosamente
Minha mente trabalha
A inocência do meu pensamento.
Miro e vejo além
O sol que desce
À terra que se agita
Num soluço de dor.
A chuva tardia
Não resolveu o problema...
A terra arde, sem pena
Em chamas incandescentes...
A inocência dentro de mim
Queimou-se... Agora vejo
Miro e vejo que o homem
No seu insano desejo
Mata, com todas as armas
A vida desarmada.
No meu pensamento
Miro e vejo com olhos
Atentos, num lamento
A terra consumir-se
A vida exaurir-se...
Ainda há tempo!