A VITÓRIA DA RAZÃO
A VITÓRIA DA RAZÃO
Não chegaremos ao fim da jornada
Sem trilhar caminhos tortuosos
Na infância cremos que a caminhada
Não nos levará a portais maldosos
Mas anos depois, talvez, cansada
Da luta constante, dos meios custosos,
A mente, então, consumida e entediada
Franquia a guarda aos germes odiosos
Pensamos, então, no fim da estrada!
Se podemos envidar nossos esforços
Desviando, ramal adentro, na queimada
Do perverso estigma; e, outrora, poderosos,
Esses vilões em sua fúria organizada,
Sintam que terão que ver os estornos
De cada ação que tenham, enraizada.
E cada uma estará por fim debilitada
Pois que eles, por fim, derrotados
Ao enfrentarem a batalha deflagrada
Recuarão, pois verão encurralada
A vitoria que pensavam sobre os corpos
Ser certa, inevitável e estabilizada.
Pois que a presença da força escancarada
Do pensar racional que nos faz dobros
É, real, é palpável, é imaculada.
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