Planeta a quanto obrigas
Escondo-me de tanta incoerência,
O mundo é feito de incongruência.
O absurdo parece reinar em tudo,
Algo que está sobretudo
No lado errado da alma!
A vida é estranha, mas pacata
Pela simplicidade que não resiste,
A confraria fica-se pelo que não persiste.
Penso e nem sei porque existo,
Sei que tenho um encargo.
Planeta! Em desvario te encontras?
Terra! Diz-me o que contas?
Discurso irrelevante me apontas?
Dúvida está, rasgando o infinito do não ser…