Planeta a quanto obrigas

Escondo-me de tanta incoerência,

O mundo é feito de incongruência.

O absurdo parece reinar em tudo,

Algo que está sobretudo

No lado errado da alma!

A vida é estranha, mas pacata

Pela simplicidade que não resiste,

A confraria fica-se pelo que não persiste.

Penso e nem sei porque existo,

Sei que tenho um encargo.

Planeta! Em desvario te encontras?

Terra! Diz-me o que contas?

Discurso irrelevante me apontas?

Dúvida está, rasgando o infinito do não ser…

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 04/03/2009
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