VIAJAR
Sem parar
Para onde a carteira
Ou os sonhos
Me puderem levar
Viajar
Admirando as maravilhas do mundo
Que existem, existiram
Ou um dia hão-de existir
É rumo ao que menos tem lógica
Que eu gosto de ir
Viajar
E deixar-me mergulhar
E perder entre as diferentes culturas
Diferentes aromas, línguas, sem realmente saber quem são
Porque é no meio do vazio
Que o preenchemos
Com o saber adquirido dos dias que virão
Onde aprenderemos
Que o diferente devia ser norma
E não excepção
Deus supremo de todas as coisas
Que não precisa de religião
Porque esta
Somos nós que a construímos
No calor da tolerância
Emprestada pela viagem eterna
Que nos revela a importância
De não esquecermos o que somos
Nem do que iremos ver
A mistura é a lição
Que a humanidade devia aprender
Para escrever num só livro
A história do mundo
Verdadeiro retrato dos novos tempos
Que será lido no futuro
Por aqueles que sonhamos em gerar
Que herdarão o que lhes deixamos aos bocados
Sem lógica pois não aprendemos as lições
De um simples e singelo
Viajar
Poema protegido pelos Direitos do Autor