NAS VEREDAS DO ESQUECIMENTO
Nas veredas do esquecimento
Gritam gargantas sufocadas
Pela dor da indiferença
E abandono
Moram corpos moribundos
Sente-se o cheiro da tristeza
Pairam almas destroçadas.
Nas veredas do esquecimento
Vêm-se rostos perdidos
Corpos vestidos de nada
Despidos de tudo
Esperanças perdidas
Sonhos esquecidos
Vidas cerceadas.
Nas veredas do esquecimento
Morre-se dia-a-dia…lentamente.
Mário Margaride