E os amantes da vida errante charfudam nesse poema maldito no conceiro bendito na alma que leve passa por sobre a ponte

maldizer de quem te olha de ângulo

desconhecido dos olhos leigos

desfrequentadores do cerne dessa

carne cortada com a mais tetânica das navalhas

que rasgam as noites silenciosas dessa

passagem virtual pronta pra desfazer

os encantos cridos em signos

comerciais e fetichizados.

Longe de casa, a casa és tu,

que ontém me cuspia, mas involuntariamente,

mentia com as mesmas palavras

que eram resultado da equação

de raciocínio, inquietude

de expressões enferrugadas

podres e putrefando.

E os amantes da vida errante

charfudam nesse poema

maldito no conceiro

bendito na alma que leve

passa por sobre a ponte

que é essa corda mencinada

por Zara e representa um

entendimento com o significado

de vida e existir como um trem

em movimento em frente na aprencia,

e que também na possibilidade da voltas

em volta de si, ou do centro que julga ser.