Reação Natural
Quem criou o amor
Não elaborou a dor.
A Natureza Sábia e Harmônica
Verdeja o equilíbrio, exemplifica.
A Civilização desumana inferniza,
Polui, intoxica ares e águas.
Gaya chora rios de mágoas.
Rios soluçam e os mares, em prantos,
Pedem espaços na terra tomada
Em violentas invasões de espaços sagrados.
Os ventos arquejam tristes cantos
Não há tempo para verão ou inverno
Pelas matas derrubadas e rios assoreados.
Há erosões e mortes em todos os cantos.
Tenebrosa época de trevas globais em mentes egoístas,
Destruindo belezas naturais e até perseguindo artistas.
Onde o lucro é prioritário, omisso à preservação ambiental,
Desequilibrando ecossistemas,
Com rios passando sede e os ventos sufocados
Provocando caos global de superaquecimento atmosférico
Somente trará reações e para o mundo, o fim mais tétrico.
Sejamos conscientes, oremos para amainar o final profético.
Breve será o tempo da retomada do comando
Quando as Forças Naturais expulsarão os vilões
Destruidores dos encantados e mais belos rincões
Sem perdão ao mais humano lamentável pranto.
Egoísticos desatinos na falta de partilhas fraternais,
Consumismos desenfreados serão a perdição da Sociedade Capitalista
Sepultada sob as vagas águas enfurecidas e dos ventos vingadores
De tantas vidas inocentes destruídas pelas cruéis mãos desumanas
Que matam pelo simples prazer e diversão maledicente,
Prejudicando, em todo o mundo, toda essa nossa gente!
Palmares, 18 de Agosto de 2007.
© Jaorish Gomes Teles da Silva
Do livro QUIXOTESCÂNTICO
Mais informações e venda do livro no site do autor: www.jaorish.xpg.com.br
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