CITANDO MANUEL BANDEIRA
Na boca na boca
Parece mentira o que digo
Mas em verdade o confesso
De Manuel Bandeira só hoje
Aprofundei os seus versos.
Se pela boca morre o peixe
Pela boca morre o olhar
Abri a boca de espanto
apeteceu-me gritar
Profundo mas bem solto
é assim seu poetar
Sem exigências de rima
A sua Dorinha soube enquadrar
Num ambiente de folia
Critica bem declarada
Carnaval onde a alegria
tem o vício a sambar
Têm a ilusão a folgar
no ar o odor tão forte
esguincha a maldição
mascaras escondem a morte
misturam-se às lágrimas e suor
E no balançar ritmado
que já não sente o cansaço
tormentos escondem-se nos olhares.
corpos onde a dor não tem cõr
E só quem tem alma de poeta
e a humanidade na alma
Sabe discernir nas fantasias
em rostos tão disfarçados
os dramas ali desfolhados
De tta
07-01-09
Na boca na boca
Parece mentira o que digo
Mas em verdade o confesso
De Manuel Bandeira só hoje
Aprofundei os seus versos.
Se pela boca morre o peixe
Pela boca morre o olhar
Abri a boca de espanto
apeteceu-me gritar
Profundo mas bem solto
é assim seu poetar
Sem exigências de rima
A sua Dorinha soube enquadrar
Num ambiente de folia
Critica bem declarada
Carnaval onde a alegria
tem o vício a sambar
Têm a ilusão a folgar
no ar o odor tão forte
esguincha a maldição
mascaras escondem a morte
misturam-se às lágrimas e suor
E no balançar ritmado
que já não sente o cansaço
tormentos escondem-se nos olhares.
corpos onde a dor não tem cõr
E só quem tem alma de poeta
e a humanidade na alma
Sabe discernir nas fantasias
em rostos tão disfarçados
os dramas ali desfolhados
De tta
07-01-09