Não te afastas muito.
Sei que a dor do outro te estremece.
Sei que a venda que não cai te angustia.
Sei que a auteridade tua não é a mesma dos outros.
Sei que mesmo que digas, ainda te soltam risos...
É preciso paciência.
É preciso transparência.
É preciso resistência.
Mas não te fastas...
Não te afastas muito.
Ângela Pereira.
26 de dezembro de 2008.