Pedras vivas
O erro esta no riso debochado
Das hienas urbanas
A contradição esta no pão
Do mendigo diário.
Planta-se brisa,
Colhem-se tempestades.
Tão somente olhassem o passado
Para ver o futuro.
Ver com clareza o infinito
Olhando um ambiente turvo.
Onde esta a piedade?
Tosquiam nossa sobriedade.
O cimento frio
Penetra nas veias letárgicas
Ambições fortes feito mosto,
Consomem equidades.
Morra nossa paz
Com seus escárnios!
O mar raivoso
E o deserto escaldante
Abraçarão os frágeis espaços
E o véu negro cobrira o rosto.
Não haverá compaixão,
Pedras ambulantes não sentem.
Apenas existem.
São almas em perdição.