A dor de Macau

Nenhuma dor é igual à dor de Macau!

Quando vedes a sua gente, tomar nessa eleição uma decisão.

Onde não há escolha real,

Há vermes para selecionar um, que aflição!

As pessoas se perguntam, num penoso estado,

De angústia e de vontade de ter um governante sério, em urros vão.

Decidir, talvez, mais uma vez por um homem frio e desalmado,

Que apesar de ser gente não tem coração!

E ao entrar na cabine não sabe quem poderá ser eleito

Fica quase chorando, elegíaco.

- Rubro da vergonha que ora sente desse plebiscito!

E ao ver aquele transe, que é o do Vale do Açu.

Tenho comigo essa sincera idéia:

Nenhuma dor é igual à dor de Macau!

Izan Lucena Lucena
Enviado por Izan Lucena Lucena em 14/12/2008
Reeditado em 12/07/2010
Código do texto: T1334776
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