A dor de Macau
Nenhuma dor é igual à dor de Macau!
Quando vedes a sua gente, tomar nessa eleição uma decisão.
Onde não há escolha real,
Há vermes para selecionar um, que aflição!
As pessoas se perguntam, num penoso estado,
De angústia e de vontade de ter um governante sério, em urros vão.
Decidir, talvez, mais uma vez por um homem frio e desalmado,
Que apesar de ser gente não tem coração!
E ao entrar na cabine não sabe quem poderá ser eleito
Fica quase chorando, elegíaco.
- Rubro da vergonha que ora sente desse plebiscito!
E ao ver aquele transe, que é o do Vale do Açu.
Tenho comigo essa sincera idéia:
Nenhuma dor é igual à dor de Macau!