Errância ou da política
errância
metralhadora de versos
inócuos
tiros per-ditos
não sou poetisa
(de nóis)
no dízimo que não pago
à pilhagem alheia
no desprezo
ao gerúndio dos tempos
que não ficam
.
.
raízes de nada
em suspensões
(quantos vampiros nos cercam?)
às favas
quem gorjeia
com pança cheia
às custas
de vidas sofridas
ao inferno
quem finge
ou não sabe
da vida que é.