EM BUSCA DA PAZ
O home, um ser sangrento,
É do próprio sangue humano o alimento
Que nutre sua ambição.
É com a espada que ele escreve a história,
E de cadáver, o pódio da vitória
Onde o herói pisou...
Não há uma nação que fora erguida
Que não trocara o poder por vidas...
Quanta mão rolou...
Do gênio da maldade, a oficina,
Quanto império construiu sobre a chacina,
Onde a pobre mãe chorou...
Em Majdanek ou Guantánamo
Há sempre desculpando, o mesmo engano,
A mesma ambição...
Em nada se compara a fúria humana,
E a paz, refém das forças mais tiranas,
E que todos querem em mãos...
É em nome dessa paz que existe a guerra,
É pela paz que o homem quer mais terra,
A morte é pela paz...
A paz, no entanto,é apenas utopia,
Que de espadas lhes cercam a moradia,
Em nome da razão...