BRASIL LITORAL.
Olha o povo povoando
A estreita faixa do mar,
Com tanto coisa que tem,
E tanto que passa mal.
Morre de fome na rua,
Com celeiro no quintal.
Olha o povo se queixando
Da fome que vai passando,
Queixa que vai governar,
Queixa que vai governando,
O povo só quer cantar,
O povo não quer trabalhar.
Morre de fome na rua,
Com celeiro no quintal.
Gente, olhe tudo isso,
Quanta terra prá plantar,
Quanta mata,
Quanta sombra,
Sombra que é tão igual.
A fome que tem na rua,
Com celeiro no quintal.
(D`Eu)