O SOBERANO SOBERBO
Eis que ele lá vem
Com coroa, capa
E charuto
Vem o soberano soberbo
Trazendo em sua calda
Um pobre negrinho matuto.
Ele olha por beira de olhos,
E o matuto ainda está lá;
Atrás da cortina
Por baixo do pano
Suspeita de tudo
Olha, e re-olha
Se escondendo no fundo
Da própria humana falha.