AINDA É TEMPO DE AMOR

Ainda é tempo de amor!

Isabelle Mara

O mundo pede socorro e não é coisa de agora.

O nosso lindo planeta grita e aos prantos chora.

Parece que o sol baixou, derrete as nossas geleiras,

As nascentes coitadinhas, quase não têm corredeiras.

Os mares sempre bravios como se tão revoltados,

Abrigam nas suas águas calor nunca imaginado;

As florestas não suportam mais suprir necessidades,

da inconsciência do homem na busca por raridades.

Retiram da natureza muito mais do que ela pode

E revoltada ela clama, grita chora e até explode.

As cataratas tão lindas, podem desaparecer,

O solo de tão ardente, vê a vida fenecer.

A fauna deste planeta raridade sem igual,

Está sendo disimada assim como o pantanal.

O clima descontrolado, em todas as regiões

Nem a meteorologia acerta nas previsões.

O planeta revoltado, clama, não quer mais sofrer,

Mas o homem não escuta, ou jamais quis entender.

Acusando-se uns aos outros, pondo a culpa no progresso,

Não encontram soluções que se transformem em sucesso.

Enquanto isso o planeta, corre o risco de acabar,

O preço de tudo isso, o justo é que vai pagar.

Desmatamento constante das florestas do planeta,

Pela ganância do homem, em busca de mais riqueza.

Riqueza ilícita é claro, pois não há legalidade

E a natureza reage a tanta calamidade.

Apela à sua maneira para chamar a atenção,

Embora pelo caminho só deixe destruição.

Vai assim o inocente pagar pelo pecador,

Um crime não cometido com a injustiça e a dor.

Perdem seus entes queridos e por isso, nada é feito;

Sofrem pela ignorância, desconhecem seus direitos.

O planeta que é de todos, torna-se apenas de alguns ,

A mãe natureza vem, cobrar pelo bem comum.

Vamos nós, os conscientes escutar este clamor.

Dar as mãos numa ciranda ainda é tempo de amor,

Pelo mundo, pela paz,

Proteger os inocentes, mostrar que somos capaz.

Proteger os nossos rios a água é o bem maior,

Há salvação e com isso, o mundo será melhor.

Lutemos pois, de mãos dadas e numa só direção,

Para que nosso planeta, tenha ainda salvação.

Nossas florestas nativas, nossa fauna, sem demora,

Apelam para a consciência desde ontem, mais agora!

Por amor a natureza preservemos o planeta

A união faz a força e a força nos alimenta.

O mundo inteiro protesta por tanta devastação,

Sejamos mais uma voz, em busca de solução.

Brasília, DF

Registrado na Biblioteca Nacional

Isabelle Mara
Enviado por Isabelle Mara em 13/11/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1280629
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