O pranto do poeta
A alma melancólica do poeta chora.
Chora a lágrima da solidão.
Chora de saudades da infância,
Os seus choros de criança,
Com apertos no peito e soluços.
Chora de saudades do amor,
Chora de fraqueza e de dor.
Chora do descaso de seu trabalho.
Chora a falta de dinheiro,
Chora de medo,
Que só reconheçam o seu trabalho
Depois de sua morte.
O poeta chora,e quando chora o seu pranto
Se transforma em poesia,
Que passa a ser melodia,
Qual passarinho se transforma em canção
Em canção de louvor á Deus.
O poeta chora e suas lágrimas se transformam
Em palavras,
Lágrimas de poeta é frase que só mesmo Deus consegue compreender.
Matéria-prima para mais um trabalho literário.
E quando chora não guarda mágoas,
Junto das lágrimas vai-se a raiva,
A melancolia,os fracassos.
Alma de poeta é assim mesmo,
Sua vida um livro aberto sem segredos,
Os seus contos relatos sinceros e sem medos,
Sim, eu confesso ,eu sou poeta.