Desiguais
Quantas vezes a palavra igual,
Tornou-nos desigual, incertamente...
Fazendo-nos calar, tão imparcial,
Até no fundo de nossas mentes...
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Quantas foram às vezes que fomos censurados,
Pelo passado que se fez presente...
Deixando as nossas virtudes de lado,
Taxando-nos como incoerentes...
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Quantas vezes tentaram nos calar,
E assim o fizeram, então calamos!
Ficamos a deriva, sem repostas no mar,
E com nosso barco afundamos!
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Alguma coisa tinha que mudar,
Temos a responsabilidade de ser felizes...
Depois do tombo, temos que levantar,
E guardar das feridas apenas as cicatrizes...
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Não é fácil, mas sei que com luta se conquista!
No chão de nossa terra, somos a semente...
Que germinará em qualquer ponto de vista,
Da latinidade de nosso continente...
~
Pois nada nos calará novamente,
Nada de nada nos tornará desiguais...
Deste Brasil, somos a verdadeira vertente,
Matando a cede de justiça, nestes pontos cardeais...