Vermífugo

Queres julgar-me, porém,

Note a sua dialética, marginal.

Apenas decida o que tu és

E prove não ser tolo como um animal.

A tua roupa imprestável

E manchada de barro

Mostra a semente do fracasso,

A tua vida canalha e miserável.

Enquanto és um vil trapo,

Ainda ousas me ofender.

Por entre tuas entranhas, és um lixo.

Um lixo orgânico a apodrecer.

Enquanto levo a vida honesta,

Vejo-te esbanjando selvageria.

Se caçador eu fosse em uma floresta,

Tu serias o cervo que eu caçaria...

Escória da sociedade!

Não vale o que come.

Morra por nossa vontade,

Pois morrerás de fome.

Fuja, demente repugnante.

Repugnante...

... Saco de vermes...

Matheus Mendes
Enviado por Matheus Mendes em 03/10/2008
Reeditado em 13/10/2009
Código do texto: T1208798
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