Vermífugo
Queres julgar-me, porém,
Note a sua dialética, marginal.
Apenas decida o que tu és
E prove não ser tolo como um animal.
A tua roupa imprestável
E manchada de barro
Mostra a semente do fracasso,
A tua vida canalha e miserável.
Enquanto és um vil trapo,
Ainda ousas me ofender.
Por entre tuas entranhas, és um lixo.
Um lixo orgânico a apodrecer.
Enquanto levo a vida honesta,
Vejo-te esbanjando selvageria.
Se caçador eu fosse em uma floresta,
Tu serias o cervo que eu caçaria...
Escória da sociedade!
Não vale o que come.
Morra por nossa vontade,
Pois morrerás de fome.
Fuja, demente repugnante.
Repugnante...
... Saco de vermes...