Mães Esauluz
Seria o acaso
do destino infinito
que traria
ao nosso peito
o afago dobrado
do filho querido
de muito amado?
Seria o infinito
das Mães Esauluz
estarem cobertas
de asas de anjos,
mel de abelhas,
e coro de cânticos?
Seriam os cantos
os nossos ideais
de nossos dias
felizes e completos
de completos
que fossem
buscariam a prece
da prece eterna
do entardecer?
Seria o nosso
entardecer
a noite estrelada
de noite estrada
ao filho na vida?
Na vida completa
de flores entrecores
de cores arco iris
de mais por do sol?
Que sol que traria
às mães Esauluz
o assobio do vento
das palavras erradas
do erro lúcido
da alma de luz?
Que alma de luz...
seria para sempre
o filho estado alfa
de aprendizagem.
Por mais que cantassse
por mais que dissesse
mães que são mães
mãe é sempre o ser
que representa a Deus,
pois posto de honra
é mostrar a si mesmo
na eterna esperança
que muito dá conta
de ser mais do que mãe,
de um ser especial.
Que ser especial
autista ou não
espera em alcance
que mães Esauluz
lhe cubra de beijos
lhe cubra de encantos
por em todos os cantos
os direitos são cósmicos.
beijos, mamães queridas
a sua aprendiz amiga
Silvania Mendonça Almeida Margarida
agora, 08 de maio de 2005.