Guerra
Que culpa tenho eu se o mundo está acabando,
a terra está rachando e a vida não tem paz?
Que culpa tenho eu se as rosas já murcharam,
os campos já faliram e o céu já desabou?
Olhe para o teto, não veja nada
Apenas olhe e tente imaginar
Sua mente foi presa pelo sangue do ódio,
o amor se foi e te deixou para trás
Que culpa tenho eu se você nunca escapa,
se na vida tudo passa e a morte te pegou!
Não fui eu que opitei, pela morte nunca chamei,
não fui eu quem te matou.
Então abra sua janela e olhe para frente
Você vê? Ali está você!
Um pombo livre e solto, procurando seu dono
Você não tem dono... eu te libertei
Agradeça a mim por ter sua pele!
Agradeça o que você não fez e se arrependeu,
pois você seria um inferi,
procurando, nas rosas, o sol
procurando em mim, a vida
Que culpa tenho eu se não sou Deus?
Que culpa tem o sol que não se apagada
nesta história onde só a noite entrou?
Eu já lhe disse, olhe para o teto,
não veja nada, apenas olhe e abra a janela
Você vê? Aqui estou eu
tentando te acordar antes que seu sono chegue
Antes que você mate seu próprio pombo da paz